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BOAS NOVAS DO REINO DE DEUS

Artigos e estudos Bíblicos

BOAS NOVAS DO REINO DE DEUS

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TRÊS HOMENS DIFERENTES

S. Mestre, 17.09.10

O Ministro do Governo


Ele era um homem numa posição de considerável autoridade. Hoje
diríamos que ele estava encarregue do “Tesouro Público” numa corte real - na verdade, na
Corte de Candace, Rainha dos Etíopes. No entanto, fica muito claro em “Atos dos Apóstolos” no Novo Testamento que ele era um homem muito religioso.

Ele tinha ido numa peregrinação a Jerusalém e estava voltando a casa. Foi uma longa e difícil viagem que ele fez no que era provavelmente algum tipo de transporte de quatro rodas com uma cobertura. Quando nós o encontramos, ele parara para se refrescar e estava lendo o Antigo Testamento. Dissemos que ele era um homem religioso e ele estava especialmente interessado na fé
os Judeus.

O evangelista Filipe veio a ele  a pedido de Deus e perguntou a este ministro se ele entendia
o que ele estava lendo. A humildade do homem é espantosa:Ele disse,

“Como poderei entender, se alguém não me explicar? E convidou Filipe a subir e a sentar-se junto a ele” (Atos 8:31).

Filipe começou mesmo naquela passagem que o Etíope estava lendo no Antigo Testamento e falou-lhe das boas novas do grande auto-sacrifício e maravilhosa ressurreição de Jesus Cristo a partir dos
mortos. O etíope ficou tão comovido que imediatamente confessou a sua fé e pediu batismo. Então eis aqui um homem religioso de considerável importância nos assuntos do seu país tendo a humildade de perceber que sua importância secular não era nada comparado com a sua necessidade de salvação do pecado, da morte e do batismoem Cristo, Você pode ler a história completa deste homem em Atos capítulo 8.

O Fanático religioso


O próximo homem a quem iremos estudar era membro de uma seita elite dos Judeus. Ele era um fariseu erudito, um homem culto que se tornou um religioso fanático determinado a erradicar de uma vez por todas o que ele via como heresia do Cristianismo. Ele tinha o poder e a autoridade para fazer o que achava certo. Mas teve que aprender, muito contra a sua vontade a princípio, de que
sinceridade não era o suficiente e pode até um engano! Somente uma experiência altamente dramática iria fazer este homem dar a volta.

Podemos ler sobre a sua experiência no capítulo 9 de Atos dos Apóstolos. Podemos também continuar a ler no mesmo livro como ele se tornou o apóstolo dos Gentios e do trabalho que ele fez durante muitos anos para levar o evangelho a muitas e diferentes partes do mundo Romano. Sim, também ele, homem religioso que era, veio a perceber que ele precisava de ser batizado em o nome salvador de Jesus. E tudo aconteceu porque ele encontrou o glorioso Senhor Jesus ressuscitado enquanto viajava para Damasco. Ele foi a primeira conversão na Estrada para Damasco!

O Centurião romano

 

 


O último de nossos três homens diferentes era um centurião Romano. Podemos ler
sobre ele nesse mesmo livro do Novo Testamento no capítulo 10. Dizer que ele era um “bom homem” é dizer pouco.

Ele era devoto, generoso, e homem de oração. Certamente ele seria aceite por Deus por causa do
o homem que ele era. O seu nome era Cornélio, um centurião do regimento Italiano, sendo assim Gentio.

O apóstolo Pedro - o apóstolo aos Judeus - foi enviado a ele por Deus com esta mensagem soando em seus ouvidos: “Ao que Deus purificou não consideres comum” (Atos 10:15).

Como resultado dessa visita e sua reunião com Cornelius, o apóstolo Pedro veio a saber que Deus estava abrindo a porta da fé aos Gentios, bem como aos Judeus. Assim Pedro falou sobre a salvação em Cristo a Cornélio e ele também foi batizado.

Lições para nós

Podemos aprender com os exemplos destes três homens. Nenhum deles era “um zé ninguém”, pela estimativa dos homens pois eles todos ocupavam cargos ocupados de autoridade nas suas diferentes capacidades. No entanto, por mais poderoso que uma pessoa possa ser, quer seja temida, quer seja bem vista, quer seja religiosa, quer seja bondosa e atenciosa para os outros, quer seja generoso ou discreta, todas estas coisas são como nada. Todos nós, sem distinção, precisamos de ficar face a face perante o Senhor Jesus Cristo e, como estes homens de tempos antigos, confessar a nossa própria indignidade e os nossos pecados, e ser batizados no seu Nome Salvador.

O Baptismo significa ser enterrado em água como uma forma simbólica de expressar a morte da nossa velha natureza - relacionada com o pecado, a doença e a morte - e ao nos levantarmos da água simboliza o início de uma nova vida em Cristo relacionada com a justiça pela fé, saúde espiritual e novidade de vida. Quando isso acontece, iremos através da nossa própria experiência,
compreender estas palavras vivificantes do apóstolo Paulo:

“Porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes. Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.”  (Gálatas 3:27-28).

Trevor A. Pritchard


(Article: Three Different Men, Glad Tidings 1517, pag. 16-17)

Tradução: S. Mestre