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BOAS NOVAS DO REINO DE DEUS

Artigos e estudos Bíblicos

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Os Primeiros Dois Mandamentos - Os Dez Mandamentos no Século XXI - parte 2

S. Mestre, 25.10.17

Os Dez Mandamentos no Século XXI - 2

 

Os Primeiros Dois Mandamentos

 

Na segunda parte da nossa resenha dos Dez mandamentos, vamos estudar os primeiros dois que ensinam como os humanos devem adorar a Deus.

 

1. Eu sou o SENHOR(Iahweh) teu Deus. Não terás outros deuses diante de mim.

 

Quando os Israelitas estavam no Egito, eles teriam conhecido muitos deuses e deusas. Os Egípcios tinham um deus para a dor de dentes, um deus para os que viajavam, um deus da guerra, um deus quando você queria um bebé, uma deusa quando o bebé estava para nascer. Os cananeus também tinham os seus deuses – Baal e Astarote e Moloque, e Dagom o deus peixe dos Filisteus. Em Portugal no tempo dos celtas os nossos antepassados adoravam vários deuses também.

 

Mas o Deus de Israel era (e é) o Deus vivo que criou o mundo. Ele é o único Deus verdadeiro. O seu nome ‘Iahweh’ ou ‘Javé’ em Hebraico diz-nos que Ele é um Deus de existência – Ele era, Ele é e Ele será. Se Israel escolhesse servi-Lo, Ele não partilharia o culto deles com outros deuses. Era tudo ou nada.

 

Este mandamento aplica-se tanto aos cristãos assim como se aplicava a Israel. Quando somos batizados fazemos um pacto com Deus de que vamos servi-Lo. Isto significa que concordamos em pô-Lo em primeiro lugar em nossas vidas. Perguntaram a Jesus:

 

Mestre, qual é o grande mandamento na Lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.” (Mateus 22:36 – 38)

 

Se amamos Deus com todo o nosso coração, não há lugar para mais nada.

 

Isto é algo que dá que pensar. Podemos dizer que Deus é a coisa maior em nossas vidas? Ele é mais importante para nós que tudo o resto? Mais importante que o nosso namorado, a nossa mulher, os nossos filhos, o nosso apartamento, ou a nossa pensão?

 

Lembre-se, que isto é uma lei nacional. Ela tornou Israel único entre as nações.

 

Nos Dias de Hoje

 

Em alguns países as pessoas ainda adoram múltiplos deuses. Mas muita gente hoje em dia dirá que já não crê em nenhum tipo de deus. Eles pensam que o homem tem o controlo do mundo, e que a ciência tornou a religião obsoleta. Num estudo recente na Austrália, só 68% disse que acreditava em Deus. No Reino Unido a percentagem é parecida, embora nos Estados Unidos da América ela seja de 90%.

 

No entanto essas pessoas que dizem crer em Deus muitas vezes não O colocam em primeiro lugar em suas vidas. Elas permitem que outras coisas tenham prioridade. No mundo ocidental, vemos as igrejas cada vez mais vazias, e em vez de irem à igreja as pessoas vão em massa para os centros comerciais, concertos de música e jogos de futebol. Eles gastam o seu tempo e dinheiro em televisões novas, férias e escolas privadas para os seus filhos. Estas coisas se tornáram o seus deuses, o que eles adoram.

 

 

 

E nós? Colocamos Deus primeiro em tudo o que fazemos? Quando começamos o dia, pensamos no que Deus gostaria que fizéssemos com as horas que temos pela nossa frente? Quando recebemos o nosso salário ou pensão sentamo-nos e perguntamos a nós mesmos o que Ele gostaria que fizéssemos com o nosso dinheiro? Quando vemos as multidões a caminho da discoteca, colocamos maquilhagem e vamos atrás delas ou gastamos o nosso tempo com pessoas que partilham de nossa fé? Quando ligamos a televisão, procuramos o canal com o filme de guerra e horas de matança e palavrões, ou mudamos para um canal sobre a natureza que nos mostra a criação de Deus?

 

Nestas situações, estamos decidindo a quem adoramos – o Deus do céu, ou os deuses deste mundo. O primeiro mandamento diz, “Não terás outros deuses diante de mim!”

 

2. Não farás para ti imagem de escultura, nem lhe darás culto.

 

No tempo do Antigo Testamento, a maioria das nações adoravam ídolos de ouro, prata, pedra e madeira. Podemos vê-los nos nossos museus. No Egito, de onde saíram os israelitas, havia estátuas de Ápis (o boi), Anúbis (o chacal) e até o escaravelho. Alguns destes deuses tinham uma família de sacerdotes que lhes davam assistência. O rei Nabucodonosor da Babilónia fez uma estátua enorme e insistiu que as pessoas se prostrassem perante ela.

 

O profeta Isaías tem algumas fortes palavras a dizer sobre as pessoas que se prostram diante de uma estátua. “Todos os artífices de imagens de escultura são nada” (Isaías 44:9)

 

Ele continua quase que sarcasticamente nos versículos 10 – 20. O ídolo é feito por um homem, enquanto que o Deus de Israel criou o homem no início. O homem que faz o ídolo cansa-se e tem que descansar, mas o Deus de Israel nunca dorme. O deus feito pelo homem é um bocado de madeira; um homem corta a madeira para arder no fogo e se aquecer e coze o pão e com uma outra parte da mesma árvore faz um ídolo e implora-lhe que o salve dos seus inimigos. É ridículo!

 

No Novo Testamento, o apóstolo Paulo pregou às pessoas que adoravam ídolos nos templos.

 

O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais” (Atos 17:24 – 25)

 

Imagens Modernas

 

 

 

E nos dias de hoje? Como exemplo, encontramos templos budistas com estátuas de Buda, e o que dizer de Igrejas Cristãs? Em todo o lado nas Igrejas você vê a cruz, normalmente feita de madeira, às vezes de prata ou ouro. As pessoas também as penduram ao pescoço. Você também poderá ver imagens da Virgem com o Menino, Maria e o bebé Jesus, os ícones de “santos”. Estas imagens são feitas pelos homens, às quais as pessoas acendem velas e perante elas se curvam, e pedem ajuda para os problemas que têm. Se você for num táxi, talvez veja uma cruz ou uma imagem de um santo pendurado no espelho para protegê-lo na sua viagem. Tudo isto é proibido pelo segundo mandamento.

 

 

As pessoas às vezes dizem “Ah! Mas o ícone é só uma representação de um deus ou deusa real que vive no céu.” Da mesma forma, eles lhe dirão que o ícone de São Bartolomeu, por exemplo, é só a representação do santo real, e que ele está lá no céu. Mas a Bíblia ensina-nos que não há nenhum santo lá no céu. Nem Baal estava lá quando Elias disse aos profetas de Baal que gritassem mais alto para acordá-lo (veja 1 Reis 18). Bartolomeu faleceu no primeiro século, e hoje ele é um punhado de pó na terra, esperando o dia da ressurreição. Não importa quantas vezes oramos a ele para nos ajudar. Só o Deus vivo, o Deus de Israel, é capaz de escutar as orações e responder a elas. Se pensamos que uma cruz pendurada ao pescoço vai nos proteger do mal, então estamos enganados.

Em Números 21, lemos como no deserto o povo de Israel foi mordido por serpentes, e Deus disse a Moisés para fazer uma serpente de bronze e fixá-la a um poste. Deus estava mostrando que o pecado, que é representado pela serpente, tem que ser morto antes que possamos ser salvos da sepultura. Os afligidos tiveram que rastejar de suas tendas e olhar para a serpente no poste, para mostrar que eles acreditavam que o poder de Deus podia curá-los do veneno mortal.

 

O que aconteceu depois à serpente de bronze? Foi levada para a Terra Prometida, e guardada como memória desse acontecimento no deserto. Mas no tempo do Rei Ezequias, ela tinha-se tornado em algo que as pessoas adoravam. E Ezequias teve que destruí-la (2 Reis 18:4). A serpente de bronze tinha se tornado num objeto de culto, como se o próprio bronze tivesse o poder de curar e salvar pessoas.

 

Por isso, resumindo: Se queremos que Deus nos ajude, e que seja o nosso Deus, temos que aceitar que Ele deseja todo o nosso coração, não somente parte dele. Ele espera que O coloquemos à frente em nossas vidas. E nós devemos manter as nossas vidas livres da associação com a adoração pagã e a vã superstição.

 

David M. Pearce

(Article: The Ten Commandments in the 21st Century - 2 The First Two Commandments, Glad Tidings 1590, pag. 11-13)

Tradução: S. Mestre