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BOAS NOVAS DO REINO DE DEUS

Artigos e estudos Bíblicos

BOAS NOVAS DO REINO DE DEUS

Artigos e estudos Bíblicos

O DIABO - O GRANDE ENGANADOR (PARTE 5)

S. Mestre, 15.08.10

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CRUCIFICADOS COM CRISTO

 

O derradeiro ídolo é a própria pessoa. A não ser que o ego seja crucificado, não pode haver uma nova criatura em Cristo Jesus. As bem conhecidas palavras de Romanos 6 clarificam a situação:

 

Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?

De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos? Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição, sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos; porquanto quem morreu está justificado do pecado” (Versículos 1-7).



Estas palavras são regularmente citadas para explicar às pessoas que ainda não foram batizadas o que é o batismo. A palavras de Paulo realmente cumprem essa função, mas vale a pena notar que elas são dirigidas, não aos que ainda estão para se batizar, mas para aqueles que já tomaram os seus votos. Ele está relembrandos as pessoas que foram batizadas (nós?) da seriedade do passo tomado. Não sabeis, diz ele, que no vosso batismo vos identificastes com Cristo na sua morte? Existe então uma morte, com Cristo, para Adão e o pecado, e uma ressurreição com Cristo para uma nova vida. A importância do batismo pode ser assustadora de se contemplar.



Novas Criaturas



Em 2 Coríntios 5:17 Paulo presenteia-nos com uma proposição realmente fabulosa: “se alguém está em Cristo, é nova criatura.”



No versículo 14 o nosso envolvimento na morte de Cristo é afirmado: “Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram.” A sequência de pensamento é a mesma de Romanos 6, pois o próximo versículo fala do nosso envolvimento na ressurreição de Cristo: “E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.”



A implicação disto é que devemos olhar para tudo com olhos espirituais como novas criaturas em Cristo. Houve um tempo, diz-nos Paulo, quando olhavamos para tudo com olhos carnais. Realmente, ele olhou para Cristo com os olhos de um homem natural. Agora é diferente. Até as coisas naturais são vistas através dos olhos espirituais, e são vistas como parte do ambiente que Deus providenciou para as suas novas criaturas. Ele diz isso assim: “Assim que, nós, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, se antes conhecemos Cristo segundo a carne, já agora não o conhecemos deste modo. E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; {criatura; ou criação} as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. Ora, tudo provém de Deus.”



Todas tudo provém de Deus: isto é uma lição difícil de aprender. Quando reconhecemos este facto, temos que ver a resmunguice é um atributo abominável do antigo Adão que devia, faz muito tempo, ter sido crucificada. Tem sido dito que resmungar contra a vida é resmungar contra Deus.



A Crucificação do Mundo



Considere agora as palavras do Apóstolo Paulo: “estou crucificado com Cristo; e vivo”(Gálatas 2:20, RC). Como poderia Paulo estar crucificado e ao mesmo tempo estar vivo? A simples resposta é que o “eu” que foi crucificado é um diferente “eu” daquele que vive. As palavras que se seguem tornam isso claro: “e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim”. O que isto significa é que o “eu” associado com Adão tem que morrer, e o “eu” associado com Cristo tem que viver.



Outra passagem que expressa a mesma verdade é Gálatas 5:14:



“Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo.”



Há duas crucificações aqui:



  1. “o mundo está crucificado para mim”

  2. “e eu, para o mundo”.



A segunda crucificação não é difícil de entender. Paulo, como discípulo de Cristo, é perseguido pelo mundo. Figuradamente falando, o mundo crucifica-o.



Mas em que sentido é Paulo o crucificador do mundo? É claro que é verdade que ele vê a iniquidade do mundo com aversão; mas a guerra real é só de um lado. Enquanto que o mundo crucifica a Paulo, ele não retalia. Paulo não crucifica o mundo fora de si mesmo. Mas ele crucifica o mundo dentro de si mesmo. A afirmação de Paulo no capítulo anterior dá expressão a este pensamento: “Os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências” (5:24). Assim Paulo crucifica o mundo dentro dele, enquanto que ele é crucificado pelo mundo exterior.



Bem-aventurados os limpos de coração



Por agora queremos concentrar os nossos pensamentos na crucificação do mundo dentro de nós. Quando somos batizados em Cristo, nos propusemos a destruir “o corpo do pecado” (Romanos 6:6).

Isto significa que, pelo menos teoricamente, estamos agora livres do pecado. Em teoria! No entanto temos que confessar que os nossos desejos carnais ainda se afirmam e nos fazem transgressores da lei de Deus. Como isto afeta a nossa posição perante Deus? Este ponto já foi mencionado no capítulos 13 que tudo depende se pecamos apesar de nós próprios, ou por causa de nós próprios. Se pecarmos apesar de estarmos fazendo o nosso melor, então como Paulo podemos dizer, “Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim” (Romanos 7:17). Quando esta é a nossa posição, Deus está disposto a nos perdoar, porque em nossos corações concordamos com as Suas reis justas.



Já foi também mencionado que o pronome “eu” pode ser usado de duas maneiras. Ele pode ser usado sobre Adão em nós, e também pode ser usado sobre Cristo em nós. A questão decisiva é: Qual é o “eu” dominante? Se o “eu-Cristo” prevalece, então nós quereremos, bastante literalmente, negar quaisquer intrusões Adâmicas. No nosso coração saberemos que “esta transgressão não é realmente eu”. E Deus, que é maior que o nosso coração, saberá isso também. O nosso grande propósito então será manter o nosso coração puro, e isso envolve uma constante luta contra o pecado. Aqueles marcados com o símbolo de aceitação naquele fatídico capítulo nono de Ezequiel são aqueles que “suspiram e gemem” por causa do pecado. Assim que não há luta, o “eu-Adão” prevalece. Ou por outras palavras, Satanás entra em nosso coração. Duas passagens nos ajudam aqui:



“Ora, Satanás entrou em Judas...” (Lucas 22:3)



“Ananias, por que encheu Satanás teu coração...” (Atos 5:3)



Satanás tinha entrado nos corações destes dois homens. No que se refere ao “eu-Cristo”, tinha-se rendido; no que se refere ao “eu-Adão”, tinha tomado conta de tudo. Embora Satanás, ou os desejos carnais, tivessem enchido o coração de Ananias ele foi culpado e castigado por permitir isso. Daí a pergunta que se segue: “Como, pois, assentaste no coração este desígnio?” E daí a imensa importância das palavras do Senhor Jesus: “Como, pois, assentaste no coração este desígnio?” (Mateus 5:8).



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A LUTA CONTRA O PECADO

 

“se alguém está em Cristo, é nova criatura.” Será que estas palavras parecem que nos estão escarnecendo? Novas Criaturas de verdade! Esta luta contra o pecado é uma tal luta muito amarga e cansativa contra as probabilidades...

 

Coragem! Todo o filho de Deus tem estes sentimentos às vezes, e são compelidos a exclamar em angústia, “Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” Longe de nos abater, o facto de que existe uma luta deve ser encarado como um sinal de encorajador. É normal existir uma luta quando estes elementos mutuamente hostis, a carne e o espírito, estão envolvidos num combate mortal. Se não há luta, a situação é mortalmente séria. Significa que, no presente pelo menos, a carne prevalece. Então é altura de começar a se preocupar.

 

A estranho é que esta dolorosa luta é boa para nós. Não somente é um sinal encorajador em si mesma, como também tem um efeito de nos fazer melhores, desde que não desfaleçamos no dia da adversidade. Ajuda-nos a termos aversão ao Adão em nós que continua a querer vir à superfície; ajuda-nos a desejar a redenção do corpo; mantém-nos humildes; e continuamente nos lembra que aqueles que passam fome e sede de justiça serão saciados; e nos permitirá apreciar o verdadeiro valor da dádiva final.

 

Muitas pessoas têm vontade de aceitar a luta se puderem ver sinais de melhora. O que leva o homem ao desespero é o facto de terem de batalhar com a mesma fraqueza carnal vez após vez. Não existe uma formula para fazer progressos?

 

Hábitos de Pensamento

 

Sim, existe uma formula – mas não elimina a luta. Examinemos primeiro o problema.

 

O a nossa maneira de pensar precisa de ser corrigida. Pensamentos maus se afirmam com uma facilidade verdadeiramente assombrosa. Raramente são pensamentos novos. Faz tempo, que hábitos de pensamento se estabeleceram nas nossas mentes, e se apresentam a nós, sem serem chamados. Existe uma inevitabilidade tal acerca do nosso modo de pensar que os nossos pensamentos parecem correr em trilhos. Algumas vezes, aparecem de repente, bastante automaticamente, pelo que vemos, ou ouvimos; algumas vezes tomam conta das nossas mentes em momentos de sossego. E uma vez que tomam posse, ele controlam totalmente o nosso pensamento.

 

Maravilhamo-nos sobre a perversidade dos nossos pensamentos. Aqueles pensamentos orgulhosos, invejosos, de raiva, ou de luxúria: nos nossos momentos de mais sanidade deploramos amargamente a sua intrusão, e no entanto, vez após vez se tornam em nossos mestres. Eles talvez se tenham estabelecido em nossas mentes logo cedo, em dias irresponsáveis. Houve um tempo em que acarinhávamos os pensamentos que agora nos fazem ficar envergonhados. Foi nesse tempo que esse hábitos de pensamento se formaram.

 

tudo o que é verdadeiro”

 

Por isso devemos mudar os nossos pensamentos. Como pode isso ser feito? A epístola aos Filipenses tem como preocupação melhorar a mente, e um ponto importante que Paulo sublinha é que devemos deliberadamente cultivar pensamentos sadios. Se estes se estabelecerem nas nossas mentes, haverá menos espaço para os pensamentos errados. As palavras de Paulo são bem conhecidas de nós:

 

Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Filipenses 4:8).

 

Este é um conselho excelente, mas não resolve por completo o problema. Estes hábitos de pensamentos indesejáveis não são facilmente descartados. Na verdade, ler uma lista das coisas que Deus requer de nós, como, por exemplo, a lista de Paulo em Colossenses 3, é sentir que alguns, pelo menos, das exigências de Deus são impossíveis de cumprir. Talvez nos ajude a ver o assunto mais claramente se tivermos a passagem diante de nós:

 

Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria... Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar. Não mintais uns aos outros... Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição.

Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual, também, fostes chamados em um só corpo; e sede agradecidos. Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo...” (versículos 5-16).



Como nos aguentamos no teste? Suponha que colocamos um visto naqueles mandamentos que obedecemos, e um “X” aqueles que desobedecemos: qual é a nossa pontuação? Temos um balanço positivo? Não seria razoável concentrar-nos naqueles mandamentos que conseguimos obedecer? E em relação aos outros – bem, nós temos as nossas fraquezas. Deus entende, e certamente fará uma exceção para esses.



Não, este é o pensamento da carne, e temos que resistir a isso. Tiago diz-nos com dureza no seu segundo capítulo que não somos “cumpridores da palavra” se só fizermos aquelas coisas que achamos fáceis, ou convenientes, ou para a nossa vantagem. O mundo está cheio de gente que age assim. O teste real à nossa sinceridade – o único verdadeiro teste – é o esforço que fazemos para fazer aquelas coisas que consideramos difíceis. É verdade que Deus faz algumas concessões à fraqueza humana, mas não nos é permitido aproveitar desse facto. Porque iremos precisar da misericórdia de Deus quando tivermos feito o nosso melhor, devemos não utilizar isso como uma desculpa para fazer menos do que o nosso melhor.



Exigências Impossíveis



Em linguagem popular, isto leva-nos até à estaca zero. O facto é que alguns destes itens na lista de Paulo são bastante impossíveis. Então qual é a importância em tentar? Sabemos através da experiência amarga que iremos falhar, e nos sentiremos pior se não tivéssemos tentando.



Sim, algumas das exigências de Deus são francamente impossíveis de cumprir, e quanto mais cedo enfrentarmos este facto melhor. Reconhecer este facto é tomar um passo decisivo na direção certa. Irá salvar-nos de imaginar que por uma abordagem muscular ao Cristianismo seremos capazes de vencer por nossa própria força. Aqueles que abordam o discipulado desta maneira ficam amargamente frustados, e algumas vezes desistem de uma vez de lutar. Algumas vezes tornam-se só Cristãos nominais, e outras vezes desertam completamente da causa Cristã.



Tivemos um bom começo: continuemos.



Mas como podemos continuar? Chegámos à conclusão que Deus nos pede para fazer coisas impossíveis: será que Deus não está a ser razoável? Só um milagre nos pode salvar.



Isso é só a posição. Esta transformação de Adão para Cristo que tanto desejamos é um milagre. Mas não é mágica. É um processo, e não um evento. O Deus que nos pediu para fazer coisas que vão muito mais além do nosso poder está disposto a trabalhar connosco para que o impossível possa ser alcançado. “Para Deus tudo é possível.” A nossa conquista do pecado é a obra do Senhor, e devemos nos colocar nas Suas mãos.



As Escrituras estão cheias de exemplos de pessoas a quem foram pedidas coisas impossíveis : Noé, Abraão, Sara, Moisés, Josué, David, Ezequiel, Daniel, Maria, Senhor Jesus e os apóstolos. Deus não estava a ser insensato em pedir a estas pessoas que fizessem coisas impossíveis porque a Sua intenção era trabalhar através deles, permitindo-lhes fazer o que de outra maneira não poderia ser feito. Estas pessoas acreditaram: e a seu tempo o impossível aconteceu. E assim pode ser connosco na nossa conquista do pecado.



Formula



Não esquecendo a injunção de pensar em coisas que são verdadeiras, honestas, puras, amorosas e de bom registo, chegamos agora até à formula do Senhor. Ela é, simplesmente: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação.”



Vigiar, significa manter-se acordado. Estar despertos e alerta para a possibilidade de tentação. “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1 Pedro 5:8).



Temos que estar então sempre despertos, sempre de guarda. É por não estarmos de guarda que o pecado nos vence. O pecado é atrativo e tudo depende do instante em que a tentação se nos apresenta. Se até mesmo poderarmos sobre a sugestão que o pecado nos apresenta, seremos derrotados. O espírito tem que chegar primeiro que a carne. Tudo depende desse primeiro momento vital.



Pense em David. Se, no instante em que a tentação se apresentou a ele e ele tivesse se desviado dela, ele teria sido poupado da vergonha e desgraça que manchou uma vida que de outro jeito seria nobre. Ninguém que, em circunstâncias similares, pausaria para ver melhor tem o direito de criticar David. Aos olhos de Deus eles pecaram assim como ele. Ele teve o infortunio de ser rei que podia num instante converter pensamentos em ações. Devido à nossa situação inferior na vida somos poupados deste problema.



O espírito tem que chegar primeiro que a carne. Primeiro então, temos que orar a Deus para que nos ajude a manter-nos despertos. E depois assim que a tentação nos confronta, temos que orar novamente. Assim como Jacó, temos que lembrar Deus da Sua promessa: “Não te deixarei ir se me não abençoares.” Então Deus toma conta da situação.



A aplicação desta formula, pode se tornar um hábito que irá derrotar o hábito de pensamentos ofensivos, e pela graça de Deus, o diabo se afastará de nós, e no fim será totalmente destruído.

 

19

 

A EPÍSTOLA AOS ROMANOS

 

Silêncio Significativo

 

SUPONHA que, afinal, existe um diabo pessoal. Suponha que este monstro é o grande inimigo de Deus e o grande tentador do homem; o responsável pela queda dos nossos primeiros pais no Éden, e de inumeráveis milhões de seres humanos desde esse tempo. Suponha que todos os problemas que o mundo sofreu foram resultado do trabalho deste diabo e seus anjos. Em tal caso seria irrelevante dizer que a existência deste diabo é de suma importância. A missão do Senhor Jesus Cristo teria que ser vista como uma resposta a este facto. O obra de redenção do Senhor Jesus seria o jeito de Deus frustrar o trabalho deste diabo pessoal.

 

A epístola aos Romanos, esse livro do Novo Testamento que nos leva do Éden até ao Calvário, pode ser descrito como um tratado sobre o evangelho da salvação. Várias referências são feitas à transgressão de Adão, e às consequências da transgressão são lidadas com detalhe. Um grande peso de ênfase é colocado sobre a universalidade do pecado, do qual até mesmo os Judeus, com o seu orgulhoso pedigree e pano de fundo na “Lei de Moisés” não ficaram isentos. A justificação é representada como algo oferecido de graça por Deus para a humanidade sem esperança, e sem capacidade de resolver a situação. O caminho da vida foi aberto pelo sacrifício de Cristo. O Senhor Jesus colocado diante de nós como a resposta para os problemas do pecado e da morte criados por Adão. Aqueles que irão usufruir dos benefícios da obra de Cristo devem morrer com ele para o pecado, e viver com ele para justiça. O batismo em água é o símbolo da morte com Cristo, e o sair da água representa a ressurreição com Cristo para “novidade de vida”. Apesar desta dedicação para uma nova vida de retidão, os desejos pecaminosos de uma pessoa batizada ainda se afirmam até um grau desesperante, mas “o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos” provê a resposta para os impulsos da carne. Daí em diante o apóstolo, tendo já sublinhado a importância da contribuição do “homem”, crença, aborda a questão da salvação desde o ponto de vista de Deus. O propósito de Deus com o homem está baseado na “eleição”, e o destino dos Judeus e Gentios deve ser visto a esta luz. No final, todos os que Deus reconhece como verdadeiros Israelitas serão salvos.

 

A poderosa exortação para fazer boas obras que se segue está ligada à exposição dos primeiros onze capítulos pela palavra, “pois”: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (12:1).

 

É altamente significativo que nem a palavra diabo, nem, como uma exceção(Romanos 16:20: Esta é uma Escritura que já estudámos. O ponto aqui é que a palavra “Satanás” não se encontra nesta parte da epístola onde Paulo desenvolve o seu tema massivo da “redenção”.), a palavra Satanás aparece na exposição elaborada do evangelho providenciada em Romanos. Se um diabo pessoal fosse realmente responsável pela queda do homem, porque não é mencionado? Se os pecados subsequentes da raça humana foram incitados pela influência enganadora deste monstro, porque não existe uma palavra sobre ele num livro que diz tanto acerca das falhas humanas? Se o sacrifício de Cristo foi realmente planeado para frustrar os desígnios malignos deste arqui-inimigo, alusão ao inimigo seria certamente esperada? E se as lutas terríveis de homens dedicados são essencialmente batalhas contra um arcanjo iníquo, porque toda a referência a este génio do mal é tão cuidadosamente evitada? A conclusão à qual aponta o grande silêncio de Romanos é que não existe um diabo sobrenatural e pessoal.

 

Pecado

 

As Escrituras falam do pecado de variadas formas. O significado bíblico normal da palavra é estabelecido por João: “o pecado é a transgressão da lei” (1 João 3:4). Pecado é a ofensa específica da lei de Deus.

 

A definição mais alargada de pecado é dada por Paulo em Romanos 14:23: “tudo o que não provém de fé é pecado.” O contexto é sobre comer coisas que foram oferecidas aos ídolos. Isto só é errado quando é ofensivo para a consciência de um homem (a consciência daquele que come, ou a consciência daquele que o vê comer). A ação de comer dever ser feita “em fé”. Na realidade, tudo deve ser feito “como se feito para Deus”. Tudo o que não é feito com uma consciência sã e desinibida da presença de Deus é pecado.

 

Na mesma epístola aos Romanos, a palavra pecado é algumas vezes usada com outros dois sentidos, relacionados com o uso da palavra já considerado, e relacionados de perto um com o outros. Considere as seguintes passagens:

 

“Já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado” (3:9).

 

“Porque até ao regime da lei havia pecado no mundo, mas o pecado não é levado em conta quando não há lei” (5:13).

 

“Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?

De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?” (6:1,2).



O pecado é representado aqui como um “estilo de vida” universal, que tem um efeito maligno sobre a humanidade, e se manifesta em atos pecaminosos.



Agora considere as passagens:



“Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda sorte de concupiscência; porque, sem lei, está morto o pecado” (7:8).



“Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim” (7:16,17).



“Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado” (8:3).



Nestas Escrituras a palavra pecado é usada para descrever os impulsos dentro do homem que o induzem a cometer atos de pecado; por outras palavras, desejos humanos iníquos.



Não existe distinção real entre estes dois usos da palavra pecado. A aparente distinção surge do facto que, no primeiro conjunto de passagens, Paulo está lidando com a humanidade como um todo, e no segundo conjunto, lida com o individuo. Em ambos os casos os mesmo desejos errados que caracterizam a natureza humana estão sendo considerados.



Uma Equação



A epístola aos Romanos não faz qualquer referência ao diabo, mas tem muito que dizer sobre o pecado, especialmente pecado no sentido de desejos humanos errados. É impressionante observar o que o que Romanos diz sobre o pecado, outras passagens do Novo Testamento dizem sobre o diabo. É impressionante, mas não deve surpreender-nos. Num capítulo anterior chegamos à conclusão que o diabo é uma personificação dos desejos humanos errados. Agora vimos que Paulo usa a palavra pecado neste sentido em Romanos. Por isso a equação é inevitável. A tabela que se segue é uma simples maneira de mostrar que o que Romanos diz sobre o pecado, outras passagens do Novo Testamento atribuem ao diabo e Satanás.



O pecado e o Diabo são ambos

Romanos (acerca do Pecado)

Outras passagens do Novo Testamento (sobre o diabo e Satanás)

1. Hostis a Deus; devem ser resistidos

“nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas oferecei-vos a Deus” (6:13).

“Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo...” (Tiago 4:7).

2. Engadores

“Porque o pecado, prevalecendo-se do mandamento, pelo mesmo mandamento, me enganou e me matou” (7:11)

“diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo” (Apocalipse 12:9).

3. Destruidores da vida

Como acima (Também 5:12 e 6:23).

“...aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo” (Hebreus 2:14).

4. Destruidos pela morte de Cristo

“sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos” ( 6:6).

“Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse... o diabo” (Hebreus 2:14).

5. Antíteses do Espírito Santo

“Se, porém, Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, por causa da justiça” (8:10).

“Ananias, por que encheu Satanás teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo” (Atos 5:3). (Também Atos 10:38).

6. Governantes e mestres

“o pecado reinou pela morte” (5:21).

“Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça?” (6:16)

“Se também Satanás estiver dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino?” (Lucas 11:18).





Os nossos estudos sobre o assunto do diabo levaram-nos a esperar este paralelo de factos bíblicos acerca do pecado e o diabo. É útil, no entanto, quando apresentamos este ponto de vista sobre o diabo àqueles que aceitam a ideia tradicional, apresentá-lo desde o final do estudo. Primeiro, dirigir a atenção para o facto de que a Bíblia diz as mesmas coisas sobre o pecado e sobre o diabo; e então pode ser sugerido que por uma dedução racional parece que o pecado é o diabo na Bíblia.

 

A Personificação do Pecado em Romanos

 

O último ponto na tabela de comparação é digno de ponderação. Por esta altura já estamos acostumados a pensar sobre o diabo como uma personificação dos desejos humanos errados. Quão significativo é então que o pecado é personificado da mesma forma em Romanos. Em Romanos 5 e 6 o pecado é representado:

 

  1. Como um governante (5:21)

  2. que se opõe a Deus (6:13)

  3. e como um dono de escravos que exige obediência (6:16)

  4. e paga salários (6:23)

 

Antes de deixarmos esta vertente do nosso estudo, que seja mais uma vez afirmado que quando o pecado é equiparado com o diabo, a palavra pecado é usada – como acontece em abundância em Romanos – para descrever os desejos humanos errados.

 

 

20

 

O PROBLEMA DO MAL

 

Deus – o Criador do Mal

 

Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas coisas” (Isaías 45:7).

 

Tocar-se-á a trombeta na cidade, sem que o povo se estremeça? Sucederá algum mal à cidade, sem que o SENHOR o tenha feito?” (Amós 3:6).

 

Realmente não é difícil de entender estas passagens que falam de Deus como criador do mal. Mal não é pecado: é a adversidade que pode, ou talvez não, ser um castigo para o pecado. No Salmo 90:15 existe um paralelo interessante entre os “dias quantos nos tens(Deus) afligido” e “anos quantos suportamos a adversidade”, onde é evidente que, neste contexto pelo menos, o mal é adversidade vinda de Deus.

 

Reconhecer que o mal não é pecado pode remover uma dificuldade, mas segundo algumas pessoas, levanta outro. Existem muita gente que expressa a sua aversão à ideia de que Deus faz com que o homem sofra.

 

A natureza da objeção nem sempre é clara. Será que os objetores, enquanto que reconhecem que Deus causa adversidade, ofendem-se com este facto. Ou é a sua objeção ao livro que por engano(assim como eles o vêm) representa Deus como o criador de adversidade. Fica-se com a impressão de que frequentemente aqueles que se queixam nunca analisaram o seu próprio raciocínio , por isso tentemos colocar o nosso raciocínio sobre este assunto de forma direta. Umas quantas questões e respostas podem ajudar:

 

  • As Escrituras representam Deus como O que causa adversidade?

  • Sim.

  • São as Escrituras uma mensagem de Deus completamente confiáveis?

  • Sim.

  • Então devemos acreditar que Deus causa adversidade?

  • Sim.

  • Achamos isso difícil de aceitar?

  • (Sepunhamos que a resposta é Sim.)

  • Então o nosso entendimento dos caminhos de Deus deve estar incompleto a este respeito?

  • É difícil de resistir a esta conclusão.

 

Este último ponto é extremamente importante. Devemos reconhecer livremente que Deus deve estar certo. Se parece existir alguma coisa ofensiva ou inconsistente sobre o caminho de Deus, então devemos humildemente admitir que estamos vendo isso do ponto de vista errado. Jeremias dá-nos um excelente exemplo desde tipo de humildade. Confrontado com uma situação que parecia indicar que deus é inconsistente, ele não acusa ou censura. Quando ele coloca o seu dilema perante Deus, ele começa primeiro por reconhecer que Deus é justo: “Justo és, ó SENHOR, quando entro contigo num pleito; contudo, falarei contigo dos teus juízos” (Jeremias 12:1).

 

Deus causa sofrimento ao homem e um momento de reflexão nos assegurará que, em algumas circunstâncias pelo menos, este conceito sobre Ele é completamente razoável. O Deus que recompensa o justo está a ser consistente quando Ele trás o mal sobre os obreiros da iniquidade. O Deus que ama a justiça provê provas deste amor ao demonstrar o Seu ódio pela injustiça. Como o Salmo 5 diz:

 

Pois tu não és Deus que se agrade com a iniquidade, e contigo não subsiste o mal. Os arrogantes não permanecerão à tua vista; aborreces a todos os que praticam a iniquidade. Tu destróis os que proferem mentira; o SENHOR abomina ao sanguinário e ao fraudulento” (versículos 4-6).

 

 

 

A Decisão do Homem

 

Poderia ser dito que tudo isto está muito bem, mas Deus poderia primeiro ter prevenido o homem de ser um pecador, e então o problema que se seguiu à queda do homem poderia ter sido evitado. Afinal de contas, Deus criou o homem e conhecia o seu potencial. Certamente ele poderia ter feito com que as coisas tomassem outro rumo? É nos permitido dizer que Deus poderia ter evitado a queda e evitado assim todos estes problemas, mas que não nos é permitido dizer deveria tê-lo feito.

 

Pensando um pouco com cuidadoso irá nos ajudar a resolver o problema.

 

O homem tem a capacidade de tomar decisões: isto é uma coisa boa ou ruim? Eu nunca encontrei ninguém que preferisse o contrário. A alternativa colocaria o homem no mesmo nível intelectual que os outros animais da criação – totalmente dependentes de instintos.

 

Deus criou o homem com a capacidade de tomar decisões e esta capacidade pode ser exercitada com sabedoria ou com imprudência. Um consequência inevitável da liberdade de Adão era a possibilidade de tomar uma decisão tola – que foi precisamente o que ele fez. Aqueles que dizem que Deus não devia ter permitido Adão tomar uma tal decisão estão na realidade dizendo que de todo Adão não deveria ter esta liberdade de escolha, que ele e os seus descendentes – ele e nós – não deveríamos ser homens mas autómatos.

 

Enquanto aceitando o nosso argumento até este ponto, alguns protestariam que Deus teria intervindo depois da transgressão para prevenir que o homem sofresse as consequências da sua decisão errada. Será que não conseguem enxergar que isto colocaria o homem num mundo irreal e inconstante. O próprio negocio de tomar decisões envolve tomar em conta as consequências quando se decide algo, e depois aceitar essas consequências. Se uma pessoa é permitida tomar decisões em tomar em conta as consequência, ele está sendo encorajado a agir irresponsavelmente. Em tais circunstâncias, o desenvolvimento do caráter seria bastante impossível. Aqueles que se queixam que Deus deveria ter salvo o homem das consequências do seu erro teriam desejado que Deus interviesse e prevenisse o homem de desfrutar dos benefícios das suas boas decisões?

 

Os caminhos de Deus são iguais: Ele administra as Sua leis com consistência. No entanto ele também é um Deus de amor. Um dos temas fascinantes da Bíblia é a interação entre o amor divino e a justiça – a bondade e severidade de Deus. Embora Deus não revogasse a sentença de morte, Ele deu a Adão e Eva um tempo de vida e oportunidade antes da morte os reclamar. Assim, eles poderam se reproduzir, e a raça sobreviveu embora sujeita à morte. O facto que existem seres humanos vivos hoje é evidência do amor de Deus.

 

Para mais, não só deus deu aos homens a chance de viver: Ele ofereceu-os a oportunidade de viver para sempre. A narrativa bíblica dá-nos exemplo após exemplo da gentileza de Deus para com os mortais que não merecem isso. Embora Deus dê ao homem uma medida de sofrimento, isto é a consequência da decisão do homem, e é assim, de certo sentido, a próprio contribuição do homem para as circunstâncias da sua vida. O amor de Deus é realçado por este pano de fundo negro da loucura e pecados humanos.

 

Deve se reconhecer que as nossas emoções e preconceitos humanos podem levar-nos a conclusões erradas acerca da severidade de Deus. Quando vemos o resultado da ira de Deus escondemo-nos aterrorizados. O que não vemos com tanta clareza é a enormidade do pecado humano que chama o julgamento sobre si. Não damos o valor que devíamos que para Deus, que não tem prazer na morte do ímpios, julgamentos como o Dilúvio são levados a cabo com relutância porque todas as tentativas para ganhar o homem para a razão e justiça foram repudiadas pelo próprio homem. Pedro convida-nos a ver as coisas a esta luz quando ele descreve os dias imediatamente anteriores ao Dilúvio como dias de graça quando Deus retinha os julgamento que há muito já deveriam ter sido executados. Eram dias quando “a longanimidade de Deus aguardava” (1 Pedro 3:20).

 

O Sofrimento dos Servos de Deus

 

O mal nem sempre é castigo. Às vezes parece ser, embora no final a intenção é abençoar. Um bom exemplo disto é dado por David. Claramente, as provações de David tinham a intenção de lembrar-lhe, e continuar lembrando, do seu grande pecado. No entanto não eram castigos no sentido normal, pois Deus tinha-o perdoado. Através destes lembretes David se manteve humilde, e na sua humildade ele aprendeu a confiar em Deus ao máximo. Na análise final, o mal que caiu sobre David não era mal, mas uma bênção disfarçada.

 

Algumas vezes o castigar de um servo de Deus não tem uma ligação direta com os seus pecados pessoais. Os sofrimentos de Jeremias e Ezequiel eram profecias simbólicas do destino que cairia sobre Israel. No entanto, no final eles não perderam com isso. Nas palavras do Salmista, “Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos” (Salmo 119:71).

 

Porque a provação ajuda? Voltando a um tema anterior, os servos de Deus vivenciam uma luta em si mesmos entre dois elementos mutuamente hostis, a carne e o espírito. Porque estes elementos estão completamente em oposição um ao outro, cada um prospera às custas do outro, e cada um sofre a vantagem do outro. Existe uma relação “baloiço” entre a carne e o espírito, e o objetivo dos servos de Deus é crucificar a carne para que o espírito possa viver. Paulo fala disso assim: “Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis” (Romanos 8:13).

 

O castigo divino é sempre dirigido contra a carne. Tem como objetivo ajudar o sofredor a apreciar os valores espirituais. Realmente, O que provê o castigo é descrito em Hebreus 12 como “Pai dos espíritos”(RC).

 

O assunto do sofrimento é difícil, e o nosso estudo sobre isso está longe de estar completo. O que vimos foi que Deus trás uma medida de sofrimento sobre o homem porque este escolheu o caminho do pecado; e Ele usa o sofrimento como um meio a para promover o desenvolvimento espiritual dos Seus servos.

 

Um pensamento final. Este período de sofrimento é só momentâneo. O quadro final é de um tempo quando “não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque {já} as primeiras coisas são passadas” (Apocalipse 21:4). Se, pela graça de Deus estivermos lá, seremos capazes de ver o problema do sofrimento a partir da perspetiva correta, e entenderemos.

 

Por

 

PETER WATKINS

 

(The Devil: The Great Deceiver por Peter Watkins, tradução para português: S.Mestre)